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Dropshipping : O que são farsas e fatos com este modelo de mercado


Dropshipping posto a prova
A partir dos últimos acontecimentos que impactaram as nações, paralisou comércios, desacelerou o mercado mundial, remanejou uma maioria para trabalhos remotos ou semipresenciais, uma nova oportunidade de trabalho surgiu meio ao caos como forma sustento adicional, e talvez um recomeço pós crise.

Normalmente crises contribuem para a reformulação de algum segmento, o abandono de outros e a instalação de novidades, levando a algum  progresso.

É fato histórico que períodos pós guerra sempre trazem em conjunto um misto de desânimo e ânimo, de destruição e inovação, e, certamente, as coisas deixam de operar como antes, de funcionar exatamente igual afinal, desta forma deu no que deu.

Este recente período de estagnação do comércio convencional trouxe consigo uma abertura única, jamais vista nos cenários do comércio online: a expansão abrupta e acelerada do comércio varejista de forma formal e, majoritariamente, informal.

Com a alta demanda das compras pela internet, e entregas feitas de forma igual, o olho clínico popular para negócios se rendeu a uma nova modalidade de comércio do varejo, antes oculto, agora expostos verticalmente por meio de gurus, cursos, empresas publicidades, o DROPSHIPPING.

Para os não familiarizados com o termo trata-se de um modelo de comércio onde o lojista faz a "ponte", o caminho do meio entre o fornecedor e o comprador.

Do ponto de vista prático nada tão diferente do que qualquer outra empresa de vendas faz, ao comprar do fornecedor, ou distribuidor, e entregar ao clientefinal, simples assim. 
Em termos legais não existem impedimentos contra esta forma de negócio até porque, como falado, é o mesmo meio praticado por grandes empresas. 

Vale ressaltar que a aceitação só existe desde que estejam sendo descontados os devidos impostos, conforme determina a lei.

Em teoria o sistema Droppshiping promete ser um bom negócio haja vista do momento ideal ao qual passamos para isto.  A expansão do comércio online liderado pela varejista Amazon, alcançado no cenário resultados até 3 x maiores do que já pôde registrar em seus melhores momentos, confirmam a eficácia  do modelo.

Mas se aparentemente o Dropp ressoa como um negócio promissor porque aparece aqui na listagem do Farsas x fatos?

Por que não apenas fizemos as devidas pesquisas como também entramos de cabeça neste negócio, testamos os serviços por 16 meses até chegar a seguintes conclusões (na prática e dor mesmo).

Optamos por criar uma loja com a renomada plataforma para este segmento, principalmente focada em droppshipping, a Canadense Shopify.
Como meio de divulgação da loja escolhemos a rede social onde acontecem as maiores chances de vendas, o Facebook ads.

Usamos dispositivos para customização da loja, entre pagos e gratuitos como Deser, Oberlo, pagbank como gagtes de pagamentos, outros recuperadores de carrinho abandonado, disparadores de email e mais.

Nossas conclusões:
Vamos começar do começo, certo?

É preciso separar o joio do trigo e evitar cair em conversas e afirmações de facilidades, e lucro fácil emitidas por  falsos gurus do mercado digital, coniventes com empresas e corporações voltadas para os segmentos ao qual, patrocinados, apoiam e induzem a adesão das massas.O que é preciso saber antes de tentar abrir negócio de dropshipping
Para esta forma simples de negócios denonimada "mercado do meio" seguir adiante é preciso existir antes, claro, os ambientes onde os clientes terão acesso ao objeto de apreço, os produtos na loja por assim dizer. 
E á a partir daqui que as coisas podem deixar o aspecto legítimo de funcionamento, fluindo para a farsa esclarecida.

FATOS
O que é fato no droppshipping?

1/Este tipo de comércio é legal.
2/Funciona realmente onde vários sites estrangeiros aceitam esta modalidade de negócio.
3/Os sistemas oferecidos, incluindo lojas, meios de pagamentos, logística, são de fato eficientes.
4/Segundo o avaliador de performance digital NielsenQebit, o comércio expandiu cerca de 24% no ano de 2022, saindo de 565.300 lojas para quase 700.000

FARSAS
O que é farsa neste mesmo modelo?
1/O negócio não responde de forma lucrativa como anunciam.
2/O planejamento, estruturação, e validação passa muito distante da "forma simples" como dizem.
3/A concorrência é absurda e predominam favoravelmente para os grandes marketplaces como mercado livre, Amazon, Magazine Luiza e outros.
                                                                     ANÁLISE:
Análise sobre a verdade com vendas em dropshipping
Realmente presenciamos na pele o quanto existe de desconforto por parte do público com loja novas, comércios desconhecidos.
Basicamente os gastos com ads para vendas logo ao início da instalação da loja é um tiro de culatra. Sem marca ou validação pública as vendas beiram o zero. Problemas técnicos com a implementação, funcionamento da loja ou dos gagtes são comuns e são de responsabilidade única do lojista. Em outras palavras representa a contratação de suporte técnico indicado pela própria plataforma ou por conta própria.

Fizemos uma extensa varredura a respeito de resultados semelhantes após 6 meses de implantação da loja, em fóruns dedicados ao dropper, e os resultados estavam em paralelo com nossas experiências: 
zero vendas detectadas!
Da
Segundo o Sebrae cerca de 80% das empresas iniciantes não resistem por mais de 18 meses antes de abrir falência. Com as lojas virtuais as estatísticas podem ser até maiores, mas faltam relatórios suficientes para confirmação já quê, a maioria delas não possuem registros como Cnpj.

De início já é possível prever que algo de errado não deve estar certo quando vemos o sistema tributário permitir uma enxurrada de comércios serem criados sem que a receita federal esteja acompanhando os resultados e lucros destas operações e a razão é simples, elas não terão lucro!

A proposta inicial destes ramos comerciais se baseia em 3 etapas:
A/Abrir a loja
B/ dispor os produtos
C/ gerar campanhas de tráfego para o site

Vamos lá:
1. Para abrir as lojas é preciso contratar planos que custam entre R$50,00 a R$250,00 mensais, contratar aplicativos como ferramentas adicionais a loja, e na maioria das vezes é preciso também contar com os serviços de um especialista em estruturação e remodelagem da loja, contratar os gadgets de pagamentos e mais um bocado de recursos extras.

2. Para dispor os produtos ao comércio é preciso contratar outros aplicativos que vão fazer a transferência dos produtos hospedados, em sites estrangeiros, para sua loja. Serao mais outros $20, 30, ou mais dólares acima das despesas.

3. Ferramentas que oferecem descontos, combos, são outros dólares e o mesmo vale para recursos que insistem na venda com o cliente antes do abandono da loja. Há outros que oferecem ofertas no carrinho, alguns que mandam e-mails, outros que abrem contagem regressiva para encerrar as ofertas, alguns que permitem anexar e até mesmo criar comentários, e todos estes(os eficientes ao menos) são pagos.

4. Acima destes desafios cabe lembrar ao futuro interessado que a responsabilidade com a entrega do produto será toda da loja, e se a encomenda  for retida na alfândega ou  sofrer tributação acima o valor deverá ser coberto pela loja( por lei) e não pelo comprador. 
Atrasos na entrega, desistência da compra, irregularidade com o produto e pedidos de reembolso serão únicas responsabilidades do comerciante.
Todos estes pormenores acabam somando nos volumes de gastos, embora existam os modelos gratuitos, menos eficientes.

5. Para levar tráfego até a loja é onde as coisas tendem a complicar ainda mais a saúde financeira da sufocada empresa. 
Isto porque alguns destes sistemas, ou plataformas que vendem as lojas para o comerciante de dropshipping, sequer são vinculadas aos mecanismos de busca e compra como Google e Bing.  Sem ser considerado nas buscas orgânicas não restará alternativa ao lojista a não ser anunciar os produtos por meios de publicidade paga(anunciar no Google, Facebook, Instagram, x, etc)

 É de fato lúcido estranhar o porquê dos buscadores rejeitarem estas plataformas de droppshipping e suas lojas, sem revelar o relatório oficial.  Acerca destes provedores de serviços de busca e pesquisa e as rejeições com as lojas dropper, só podemos supor que o fazem por encontrarem irregularidades nos modos de operação do negócio.

Com a crescente disputa por atenção do consumidor, focada nos meios e canais de publicidade, a lógica não poderia ser outra a não ser uma alta dos preços nos pacotes contratados para a exibição dos produtos.

Anunciar no FaceAds não apenas dissolve as economias como também cria a segregação capital, o de sempre, nada anormal.

Este cenário é tão real que plataformas e redes sociais fizeram contratações volumosas entre os anos 2021 e 2022, devido a alta demanda para anúncios, mas despencaram nas receitas gerarando demissão em massa nos anos seguintes devido a alta desistência dos empreendimentos com as lojas.

Atualmente podemos encontrar as plataformas de droppshipping liberando suas lojas perfeitamente prontas, sincronizadas, e a custos vertiginosamente menores que antes, um ato que confirma o declínio deste modelo.

RESUMO:

Falência das lojas de dropshipping
Com um pouco de perspicácia o leitor já pôde entender que nesta linha final, o cenário mais provável previsto para um lojista dropshipper que não dispuser de um bom conhecimento do comercio varejista online, de boa estrutura, de recursos para customização da loja e de um bom caixa para sustentar as despesas até que venham os lucros, é a falência plena.

Nos últimos tempos especialistas e gurus desta forma de empreendimento tem direcionado suas orientações, deixado de pregar o "simples e fácil" para o "trabalhoso e longo " percurso a ser percorrido. 

Embora  percebamos honestidade nesta forma recente de esclarecer o negócio, fato é que para os lojistas que passarão anos implementando suas lojas, gastando com recursos e cumprindo com os planos de mensalidade das plataformas, a falência em menos de 2 anos pode representar não apenas crise financeira mas também do espírito empreendedor pessoal.

Diante dos desafios impostos ao negócio e com as estatísticas pesando contra, advertimos que existem muitos segredos no mercado digital e recomendamos muita cautela ao tentar esta forma de comércio. 

Suspeitas estão levantadas a respeito da legalidade deste negócio promovida pelas plataformas e seus "gurus"(especialistas em indicação)uma vez que podem estar oferecendo serviços que na prática sustenta apenas o caixa daqueles que de fato conseguirão vender algo: 
As fábricas das lojas, as plataformas de estruturação e planos mensais, os gagtes de recursos, as ferramentas e os serviços especializados(que recomendam frequentemente).

O comércio feito desta forma, sem a estruturação de uma legítima empresa e por meio um tanto informal pode em algum nível dar certo mas, de acordo com especialistas da área, para uma pequena loja online disputar com grandes varejistas como Amazon, Mercado livre, Casas Bahia, ou mesmo as gringas como Shopee, Shein, Banggod, Ebay e Aliexpres, será  preciso que antes consolide sua marca no mercado.

Isto significa torná-la conhecida e com autoridade respeitada(as lojas com melhor aproveitamento online normalmente contam com divulgações pesadas por meio de produtores de conteúdos)ou talvez apostar em propostas únicas, desconhecidas, pouco exploradas. Porem este aprimoramento  não se dará dentro de um período inferior a 2 anos, segundo consta as estatísticas, e onde a mesma aponta os altos indicadores de quebra, fechamento das portas ou, janelas online.

O quadro atual para um empreendedor de dropshiper sugere, de fato, resultados bastante pessimistas tanto que, uma nova modalidade tem surgido no mercado como promessa de remendar o ferido negócio de dropp, este é recém nomeado "cross docking".

 Esta é uma modalidade de dropshipping local e "possivelmente" menos trabalhoso que o convencional.
De fato também checamos este modelo, colocamos-o a prova, e em um outro artigo traremos as análises.

ANÁLISE FINAL
O mercado de Dropshopping foi posto a prova para uma verificação da probabilidade em fazer do modelo um negócio de sucesso, e obteve desempenho 4 em uma escala de 0 a 100. 
Isto representa um grau de dificuldade de 96% para consolidá-lo como rentável a média de empreendedores comuns, com baixo recurso ou pouca informação sobre as operações relacionadas.

Dados:
https://sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Pesquisas/10_anos_mortalidade_relatorio_completo.pdf

https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/03/14/meta-planeja-demitir-10-mil-funcionarios.ghtml

INDICAÇÕES

Para entender como realmente é possível enriquecer pela internet, e porque existem tantas ofertas, sigam o caminho da das pepitas preciosas que, de fato existem mas não vão abrir ao público e o fizerem a mina desmorona sobre suas cabeças:
( Revelando os segredos dos gurus da internet )
e
Jogando Limpo ! o que eles nunca irão te vender

Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Muita farsa na rede, muita coisa de enriquecer fácil, comercio online só dá bom pra loja grande

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  3. Uma pena o uso irregular da forma de promover trabalho, supostamente possível, a outros que podem star muito esperançosos ou mesmo necessitados disto

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